Bandeira Verde Eco Freguesia XXI para cinco freguesias de Braga

Pela primeira vez, cinco freguesias do Concelho de Braga foram distinguidas com o galardão Bandeira Verde - Eco Freguesia XXI, uma iniciativa promovida pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAAE) que visa distinguir territórios locais que se destacam pela implementação consistente de políticas e práticas sustentáveis.

As freguesias de S. Vicente, Palmeira, Sobreposta, a União de Freguesias de S. Lázaro e S. João do Souto, e a União de Freguesias de Ferreiros e Gondizalves foram reconhecidas no âmbito da 5.ª edição do Programa Eco Freguesias XXI por evidenciarem um compromisso robusto com os princípios do desenvolvimento sustentável, através da promoção de boas práticas ambientais, sociais e de cidadania activa.

O vereador do Ambiente, Altino Bessa, salienta que este reconhecimento é reflexo de uma nova consciência ecológica que se enraíza progressivamente nas comunidades locais. “Fomentamos e apoiamos a transição das freguesias para modelos de políticas ambientais mais integradas e participadas, estimulando a implementação de acções que reforcem a coesão social, a gestão eficiente dos recursos naturais, a mobilidade sustentável e a educação para a cidadania ecológica”.

O responsável que o empenho das freguesias na implementação de soluções sustentáveis demonstra que a acção ambiental é cada vez mais um desígnio partilhado e transversal, indispensável à construção de um território mais resiliente, inclusivo e preparado para os desafios climáticos do século XXI. “Braga está hoje na linha da frente das políticas ambientais locais em Portugal muito graças ao trabalho em rede entre o Município e as Juntas de Freguesia, que têm sabido mobilizar os cidadãos e promover uma cultura de co-responsabilidade ecológica”.

A atribuição da Bandeira Verde pressupõe a obtenção de um índice de sustentabilidade igual ou superior a 50% nas candidaturas apresentadas. Estas são avaliadas segundo critérios exigentes, como a qualidade da gestão ambiental, o envolvimento comunitário, a inovação local e a transversalidade das políticas ecológicas.

Fonte/Foto: CM Braga